
Era aquilo que ninguém queria ouvir em Oliveira do Hospital. Afastados que foram, há poucos meses atrás, os rumores de encerramento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, o Instituto Politécnico de Coimbra dá agora “o dito por não dito”, ao aprovar esta semana o fecho imediato da escola já no ano lectivo 2011-12.
A decisão, votada pela maioria dos membros (os representantes das seis escolas do IPC) que integram o Conselho de Gestão do IPC, apanha todos de surpresa, inclusive o próprio presidente da escola, Jorge Alexandre Almeida, que se encontra de férias no estrangeiro, e segundo o qual, nem ele, nem qualquer órgão da ESTGOH terá sido contactado nesse sentido.
Alegam os doutos responsáveis que é a solução mais “justa” face ao corte de verbas e desafiam quem não concorda a encontrar alternativas. Nós esperávamos que quem aufere lautos ordenados fosse capaz d as encontrar em vez de sacudir a água do capote.
Trata-se da solução mais fácil aprovada por quem é manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo, fruto é certo, dos cortes cegos deste desgoverno.
È mais uma machadada na tentativa de recuperação do nosso interior, levando todos a pensar que existe um plano, para a pouco e pouco o desertificar.
É mais uma machadada nas famílias e nos estudantes que a poucos dias de começarem as aulas têm de procurar alternativas.
Mais uma vez a visão igualitarista e economicista vinga, tratando o desigual como igual e os estudantes como um mero número.
Nós os nacionalistas opomo-nos veementemente a estas medidas, solidarizamo-nos com os oliveirenses e com os estudantes, prometendo fazer nossa esta causa.