quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Caravana Nacionalista


Mais uma vez vamos percorrer alguns concelhos do Distrito, numa acção panfletária.

Dia 25 de Março

Saída de Cantanhede pelas 09.30

Ponto de Encontro em Coimbra pelas 10.00 junto ao Mercado Municipal.

Informações:
E-mal PNRCoimbra@gmail.com
Telemóvel 961488375

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Coimbra: Comerciantes da Baixa enfrentam a mais grave crise das últimas décadas


Os comerciantes da Baixa de Coimbra enfrentam a mais grave crise das últimas décadas, com quebra de vendas e encerramentos que acentuam a desertificação do centro histórico.

Para o PNR, a cidade é um espaço urbano onde deve coexistir a tradição e a modernidade; um espaço de convivência humana, sã e harmoniosa; um espaço onde confluem funções sociais, económicas e culturais. O comércio tradicional desempenha uma importante função dentro do espaço urbano pois, além de o humanizar, potencia a dinamização social, económica e cultural. O comércio tradicional é, pois, um elemento fundamental para o equilíbrio do espaço urbano, e, como tal, deve ser preservado.

As causas da crise que afecta o comércio tradicional

As causas que trouxeram a crise a este sector têm essencialmente a ver com a proliferação desregrada de grandes superfícies comerciais, fruto de lóbis financeiros poderosíssimos em coligação com os partidos do sistema (mais interessados no lucro e na expropriação do que no bem-estar dos cidadãos, dos pequenos comerciantes, e da sustentabilidade das nossas cidades).

Há ainda um outro problema nada despiciendo. Ao contrário dos restantes partidos políticos (que preferem fechar os olhos aos problemas reais), o PNR conhece bem as dificuldades que a invasão chinesa tem vindo a acrescentar aos já mais do que muitos problemas com que os comerciantes portugueses se defrontam diariamente: as lojas chinesas oferecem uma concorrência feroz e desleal! Recordamos que a China produz com recurso à exploração miserável dos seus trabalhadores, sujeitando-os a 14 e mais horas diárias de trabalho, em condições sub-humanas e com salários extremamente baixos; os estabelecimentos chineses vendem produtos de fraca qualidade e não oferecem quaisquer garantias aos consumidores. Por isso, conseguem vender a preços tão reduzidos. E, claro está, em tempo de crise os portugueses não têm muitas alternativas, sendo levados a optar pela baixa qualidade, a baixos preços.

Infelizmente, também os nossos industriais se têm visto aflitos para manter as fábricas em funcionamento, visto que não podem competir com a invasão chinesa. Entretanto, sucedem-se as falências e o desemprego.

Que fazem, então, os nossos (des)governantes? Rigorosamente nada! Pelo contrário, o PNR não tolera esta concorrência desleal que está a destruir o tecido económico português, pelo que exige que se tomem medidas correctivas de mercado que eliminem os privilégios escandalosos que os chineses encontram no nosso país.

Objectivos e propostas

O PNR, como Partido Nacionalista que é, e preocupado que está com todos os aspectos da vida da Nação, considera que lutar pela preservação do comércio tradicional é algo que se impõe! Impele-nos o receio de ver o comércio tradicional definitivamente esmagado pelas grandes superfícies comerciais e pela especulação imobiliária inerente (controlada por predadores de riqueza poderosos e sem escrúpulos); de ver o centro das nossas cidades transformados em desertos, onde só habitam o crime e a marginalidade; de herdar cidades profusamente edificadas por vetustos e devolutos, mas destituídas do seu importante carácter humano, social e cultural.

No concreto, o PNR propõe:

- fiscalização dos estabelecimentos estrangeiros e encerramento daqueles em que se prove haver irregularidades;

- taxas aduaneiras aos produtos provenientes da Ásia;

- baixa do IRC;

- melhoria das condições do centro da cidade, tornando-o mais acessível e apelativo (mais limpo, mais verde e com mais animação cultural);

- erradicação da criminalidade que tem alastrado no centro da cidade;

- fim à proliferação das grandes superfícies comerciais e sujeição às já existentes a um agravamento de impostos;

- controlo eficaz da especulação imobiliária;

- repovoamento do centro histórico da cidade.