sábado, 30 de junho de 2012

Apontamento semanal do PNR | 26 de Junho

> ECONOMIA < > Quem se mete com Bruxelas, leva! A Comissão Europeia vai reaver 54,3 milhões de euros de despesas da política agrícola comum indevidamente gastos pelos Estados-Membros, com Portugal a ter que devolver 1,4 milhões de euros. No caso português, os 1,4 milhões de euros que terão de ser devolvidos dizem respeito a diversas correcções de erros descobertos nas contas referentes a 2008.

Apenas mais uma parcela da factura da era Sócrates. Multiplique-se isto pelos inúmeros abusos, erros e pilhagens do seu governo, e de todos os anteriores, não esquecendo os de Cavaco Silva, – que foi um dos maiores responsáveis pelo buraco em que estamos! – e o resultado desta soma de parcelas é a dívida colossal que hoje temos. Um denominador comum a todos esses governos: falta de sentido nacional e excesso de interesse pessoal.

> Olhem que “espanto”!… As receitas fiscais caíram 3,5% até Maio e ficam bastante aquém da meta do Governo. O défice do Estado aumentou 35% nos cinco primeiros meses do ano. (…) Aquela que pode ser a evolução mais preocupante, para a qual o ministro das Finanças advertiu ainda antes de serem conhecidos os dados da DGO, vem do lado dos impostos directos, em particular do IRC. (…) Para esta subida, o Governo destaca o aumento da despesa com o pagamento de juros e outros encargos (…) Parte do aumento vem do pagamento de juros dos fundos emprestados a Portugal pela União Europeia e o FMI no quadro do empréstimo total de 78 mil milhões de euros acordado mediante a assinatura do Memorando de Entendimento com a Troika. (…) A recessão e o desemprego estão também a atingir as contas da Segurança Social. A receita proveniente das contribuições e quotizações caiu 3,1% até Maio, ao passo que a despesa efectiva disparou 6%, aproximando-se dos 6300 milhões de euros. Para este aumento da despesa contribuiu, sobretudo, a subida dos encargos com as prestações sociais em 5,1%. É o caso, por exemplo, dos pagamentos de subsídios de desemprego, que cresceram 23% nos primeiros cinco meses do ano.

De facto, pelos vistos só os partidos que assinaram o acordo da troika não tiveram a inteligência para ver que com esta política económica, iam levar Portugal ao colapso. Não se sabe o que esta gente aprendeu nas universidades, mas nem é preciso ser-se economista ou fiscalista para ver que o caminho traçado está completamente errado. Basta enunciar apenas alguns aspectos que parecem por demais óbvios e para os quais o PNR tem chamado a atenção:

- Como foi possível, desde 1974, constantes governos terem autorizado orçamentos e balanças comerciais deficitárias? Desde a maldita data, todos os orçamentos foram de défice. Em linguagem de iletrado, quer dizer que Portugal ano após ano, tem vivido com dinheiro emprestado, e com isso aumenta todos anos a nossa dívida.

- Como foi possível, num cenário de fronteiras abertas da EU, os governantes portugueses terem colocado, por exemplo, a taxa de IVA mais elevada do que a Espanhola? Sem falar na política fiscal portuguesa, que impõe impostos muito mais altos do que os outros países europeus. Como se pode depois falar em concorrência ou competitividade?

- Como foi possível, desde o 25 de Abril, os sucessivos governos terem feito tudo para destruir o sector primário e secundário da economia? Um país só é viável se tiver uma balança comercial equilibrada, e para isso é necessário produzir e ser eficiente a nível energético para reduzir a sua dependência externa neste campo.

> IMIGRAÇÃO INVASORA < > Revoltante! Cerca de 50 moradores desse antro de criminalidade que é o Bairro de Santa Filomena, por estarem contra o processo de demolição de barracas e realojamento, invadiram as instalações da Câmara da Amadora, obrigando à intervenção da PSP, que não efectuou detenções. Tendo-se concentrado junto às instalações da autarquia duas horas antes, essa meia centena de um total de cerca de 200 manifestantes acabou por invadir o edifício.

Quando terá um ponto final esta pouca-vergonha? Quer dizer: a grande maioria dos portugueses tem que pagar as suas casas próprias ou arrendadas, tem que se esfolar a trabalhar para pagar todos os impostos directos e indirectos e depois estes estrangeiros, invasores e subsídio-dependentes ainda reclamam e provocam desacatos? Rua com esta gente!

O PNR não hesitaria: os fluxos migratórios seriam revertidos! Expulsão para ilegais, subsídio-dependentes e marginais; e também para os que não respeitassem a ordem pública! Só cá ficariam – e bem! – aqueles que querem de facto trabalhar, integrar-se e respeitar o país que os acolhe.

> Ainda mais revoltante! BE condenou actuação «violenta» da PSP durante concentração de moradores de Santa Filomena.

Os primeiros e maiores culpados pela perda de Identidade e pela criminalidade, são sobretudo os de dentro que, além de permitirem esta invasão, ainda a instigam. São esses mesmos que estão sempre contra as forças da ordem – excepto se um dia lhes tocar uma aflição, gritando, aí sim, logo pela polícia… – e não descansam enquanto não promovem todo o tipo de anormalidades e aberrações. Para eles, bom mesmo, é tirar tudo aos portugueses e dar aos imigrantes e aos okupas piolhosos.

> ERÁRIO PÚBLICO < > Roubo: o crime compensa… O Tribunal de Contas diz que o governo dos Açores gastou 27 400 euros numa viagem da mulher de Carlos César ao Canadá. E diz mais: que o negócio foi adjudicado de forma directa.

Cremos que chegou ao fim da linha a nossa capacidade de comentar ou qualificar este quotidiano de literal pilhagem ao erário público: sem vergonha, despudorado, sem princípios…

A culpa directa é destes verdadeiros crápulas sem princípios que povoam a classe política, fazendo da corrupção um dos piores, senão o pior, mal de todos. Um verdadeiro desastre nacional. A culpa indirecta é da maioria dos portugueses, que continuam a votar nos 5 partidos do costume, ou no “partido” da abstenção (que inclui o voto branco e nulo para o efeito). Queixam-se muito dos sacrifícios e das situações dramáticas porque milhões estão a passar, mas são literalmente roubados de todas as maneiras e feitios e, no fundo… gostam!

Connosco, todos – mas todos! – estes “pulhíticos” seriam julgados, condenados, presos e obrigados a devolver o que roubaram. É que nesta república das bananas onde a Justiça não funciona – sendo, também ela, corrupta – o Presidente da Região Autónoma dos Açores, Carlos César, pode dar-se ao luxo de comentar que esse gasto não afecta o orçamento… Claro que, com esse sentimento de impunidade, vai continuar animadamente a roubar – isso mesmo: roubar! Pois nada lhe sucede e os votos continuarão a cair nas urnas, para o seu lado ou de outro semelhante. (PNR)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PARE ESCUTE E OLHE

A rede ferroviária nacional começou a ser construída e planeada ainda no tempo da Monarquia. Quem deu inicio ao projecto e quem o foi continuando merece o nosso aplauso e gratidão. O transporte ferroviário é o transporte do futuro, mais cómodo, mais seguro, menos poluente quando electrificado, mais barato e menos dependente da importação petrolífera, para além de requerer menos ocupação de terreno. São só vantagens e praticamente nenhuma desvantagem quando completado com terminais rodoviários. Foi preciso vir o 25 de Abril e os partidos do alterne para este transporte começar a ser posto em causa. Não foi por incompetência, não acreditem nisso. Esta gente que nos desgoverna tem traçado um plano altamente competente. Primeiro, começaram por nomear para as administrações da REFER e CP gente com ligações ao sector privado dos transportes. Depois, foi deixar no mais completo desleixo linhas e ramais, tornando as viagens morosas e perigosas, e modificar os horários de forma a não servirem as populações. Também arquitectaram e puseram em prática o plano que levou a que, num curto espaço de tempo, as linhas ou passaram a ser perigosas ou a dar prejuízo. Por outro lado, quer por bairrismos bacocos ou por popularismo, defende-se o TGV ou a construção de uma linha férrea a ligar o Porto de Aveiro a Espanha. A ordem é pobre, os frades é que são ricos. Já existe uma linha férrea que nos liga a Espanha, que nos liga a França e logo a toda a Europa. A linha da Beira Alta, com ligação à linha do Norte e também ao porto da Figueira da Foz (este troço está encerrado para obras que tardam ou nunca virão). Com muito menos, custos é possível melhorar a eficácia de linha e ter assim uma forma de transportar produtos de e para toda a Europa. O entroncamento da linha da Beira Alta com a linha do Norte fica na Pampilhosa, concelho da Mealhada, distrito de Aveiro, local privilegiado porque dista cerca de 10 Kms da A1 e onde é possível, com baixos custos, construir um terminal rodo-ferroviário, recorrendo aos terrenos das extintas fábricas existentes no perímetro da estação. As soluções estão à vista, e são passiveis de ser concretizadas, visto ser um projecto estruturante e estruturador para o país. São igualmente fáceis de entender quando não se está preso a lóbis e a clientelas partidárias. Para os nacionalistas e o seu partido estas questões são claras: apostamos seriamente no transporte ferroviário, porque é um transporte eficaz, com futuro, mas limpo, mais seguro e mais barato.