sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Protestos estudantis
Os estudantes da Universidade de Coimbra vão adoptar, a partir de agora, uma postura mais “agressiva” na luta por uma melhor acção social escolar, arrastando consigo os colegas das outras associações académicas do país. Reunidos na madrugada de ontem em Assembleia Magna, os alunos aprovaram mais de uma dezena de moções.
Esta onda de protestos até merecia a nossa aprovação, sabendo quanto este sistema e este governo prejudicaram o ensino superior.
Mas confrontados com uma das reivindicações certamente ditada pela esquerda moderna e anti-portugueses, perdemos logo a vontade de qualquer apoio. Segundo a moção aprovada, a manifestação terá também como reivindicações centrais «a redução imediata da propina, mais financiamento para o Ensino Superior, igualdade de acesso à acção social por parte dos estudantes nacionais e estrangeiros.
Este apoio a estudantes estrangeiros, sabendo quão curtas são as verbas para a acção social, mostra mais uma vez uma falta de respeito pelos estudantes nacionais.
Para que estudantes estrangeiros reivindica a esquerda apátrida apoios? Para os Erasmus? Que juntam férias ao estudo? Para os estudantes dos PALOPs, já tão beneficiados com as vagas cativas?
Quem deve apoiar os estudantes estrangeiros são os governos dos seus países: Sabemos com quanto luxo vive a gentalha que se instalou no poder nas ex-colónias. Não é justo pedir aos estudantes portugueses mais sacrifícios, quando os governos dos estudantes estrangeiros podem facilmente apoiar a sua estada em Portugal
Também é importante que se denuncie a criação de vagas para estudantes dos PALOPs, se numa data altura se justificava, para criar licenciados nesses países, hoje perde o significado uma vez que passados tantos anos ela licito esperar que já se tivessem criado universidades nesses países para educar os seus. Mas não, Portugal continua a ser o mecenas e a pactuar com enriquecimento de muito corrupto que desvia para proveito próprio as verbas que devia canalizar para o ensino.
Neste rectângulo à beira mar plantado, dinheiro não falta para apoiar quem não merece, para os portugueses continua a faltar tudo.
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