quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Governo quer pôr autocarros a circular no Ramal da Lousã
O Governo quer pôr autocarros a circular no Ramal da Lousã, transformando-o num canal rodoviário único para transporte de passageiros da Lousã e Miranda do Corvo de (e para) Coimbra, terminando, portanto, de vez com a ligação ferroviária entre estes três concelhos.
Já temos escrito que este governo e os restantes políticos do sistema são constituídos por dois grupos de pessoas, o grupo dos manifestamente incapazes e o grupo dos manifestamente capazes de tudo. Temos dificuldade em escolher o grupo a que pertence este secretário de estado, tal é a completa loucura da proposta sou os negócios de sucata escondidos na mesma.
O assunto do MM está ser discutido na AR, mas não podemos adormecer. Temos de sair para rua e protestar. Temos e mostrar que com o povo de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã esta gente incapaz ou capaz de tudo não brinca.
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1 comentário:
Caros
Amigos,
O PNR deveria era ter-se oposto ao levantamento dos carris e não embarcar na treta do pseudo Metro de Coimbra que não passa dum fiasco e duma estupidez só aceitável por quem nada percebe de transportes sobre carris.
Vamos aos factos, qual é o valor dos investimntos necessários para estabelecer um Metro de superfície?
Segundo li, só na 1ª fase seríam necessários 260 milhões de Euros, e claro estamos só a falar da 1ª fase, quantas fases haveria mais?
Para além de nenhum orçamento ser cumprido à risca, só esses 260 milhões davam quase para comprar um carro a cada habitante servido por esse meio de transporte, depois, segundo entrevista do auto-demitido Presidente do Metro de Coimbra. utilizavam o comboio pouco mais de 2.000 pessoas por dia - nos dias uteís - o troço entre Coimbra e Serpins,
mas quem no seu perfeito juízo pode acreditar, que mudando o comboio para um Metro de superfície sería possível aumentar notavelmente o número de utentes???
Mesmo que duplicasse ou até triplicasse esse número, mesmo assim, seria um valor muito baixo para um empreendimento desses ser rentável, o Metro do Porto tem muito mais vezes esse número e revelou-se um fiasco económico com o MP praticamente falido, o que esperar então dum investimento de centenas de milhões e Euros no meio do mato? Mas brincamos ou anda tudo parvo???
Os únicos beneficiados seríam os presidentes e outros dirigentes dessa utopia, o resto, eram mais uns tantos impostos para o Zé Pagode pagar a acrescentar às muitas asneiras que neste país se tem feito.
Por outro lado, tendo o ramal da Lousã ficado incompleto, pois o traçado inicial previa ir até Arganil e depois ligar à linha da Beira-Baixa, dever-se-ia, isso sim, era ter apostado no prolongamento para Arganil aproveitando o facto de se tratar da zona de pinhal interior e utilizar o comboio para transporte de madeira em vez de camions, que provocam mais poluição e tem custos mais elevados, ainda marginalmente, poderia esse ramal ser utilizado para fins turísticos, mas em Portugal o que interessa é o tacho, o resto que se lixe.
Tenho pena que o PNR se tenha empenhado na campanha do Metro de Coimbra, pois é um empreendimento tão ruinoso ou mais que o TGV, mas enfim, comprendo que o PNR não tenha ninguém com conhecimentos ferroviários e foi atrás da onda, mas é preciso saber aonde se põe os pés para não se cometerem erros.
Cumprimentos.
LUSITANO
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