sábado, 12 de abril de 2014
QUEREM MATAR O PNR DA FORMA MAIS COBARDE!
Temendo o crescimento do Nacionalismo, à semelhança do que sucede noutros países europeus, como em França, os donos do sistema querem liquidar o PNR pela via financeira, amordaçando e atando de mãos e pés toda a qualquer actividade que possamos ter.
Como é sabido por muitos e é do domínio público, todos os partidos políticos em Portugal são alvo de coimas sobre as suas contas anuais e sobre as suas campanhas políticas. Sempre!
Por via de uma lei cega e impraticável – que exige aos partidos uma contabilidade com um grau de complexidade apenas comparável ao das empresas cotadas em bolsa -, todos os partidos políticos e respectivos responsáveis financeiros têm vindo a ser punidos com coimas.
Esta lei trata de forma igualitária aquilo que é desigual, ou seja, aplica a mesma bitola a partidos com orçamentos milionários e subsidiados pelo Estado e a partidos que vivem exclusivamente de quotizações de militantes, como é o caso do PNR. Estas coimas absurdas, por irregularidades face a uma lei de dúbia interpretação e impossível cumprimento, na maioria das vezes superam em muito o próprio orçamento anual do nosso partido! Que sentido faz pagarem-se coimas quando não se recebe nem um tostão do Estado? Significa que o “convite” à participação na vida política é uma fraude, já que em partidos pequenos como o PNR é preciso pagar-se, literalmente, para se defenderem ideais.
Para os partidos que recebem chorudas subvenções do erário público, uma coima de, por exemplo, 20.000 euros não tem expressão, mas para o PNR que teve em 2013 receitas de 6000 euros e despesas de 5000 euros, coimas desses valores são uma sentença de morte. E o cerco tem vindo a apertar de forma avassaladora.
Ora, perante uma coima concreta de 5500 euros (entre várias outras pendentes), o PNR viu há menos de um mês penhorada a sua conta da CGD. Solicitámos ao tribunal o pagamento em prestações, explicando a urgência de vermos a conta desbloqueada para que possamos honrar os compromissos inerentes aos nossos parcos custos fixos e podermos fazer face à gestão corrente (e de modo especial em época eleitoral, com as Eleições Europeias à porta). Pois o Ministério Público, em resposta, numa clara atitude de má vontade, não só não aceitou essa proposta como, ainda por cima, mandou hoje penhorar-nos também a nossa conta de despesas correntes do Millennium BCP. Inclusivamente, penhorou-nos a conta específica e obrigatória, criada há escassos dias para a campanha das Eleições Europeias, e com base na qual teremos de apresentar as nossas despesas de campanha pois de contrário há lugar a nova multa…
Como vive então um partido sem poder gerir o seu dinheiro? Como pode pagar a sede, os tempos de antena e a propaganda? Como pode então cumprir a própria Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das suas contas? Basicamente, o Ministério Público tentou com esta manobra impedir-nos de concorrer às próximas eleições. Eis o sistema democrático e “pluralista” no seu melhor!
Esta situação absurda, da mais sórdida perseguição, leva-nos a acreditar que há uma intenção clara de travar o PNR, matando-o cobardemente pela via financeira. Primeiro o silenciamento e a censura por parte dos principais órgãos de comunicação, agora a perseguição por parte do poder judicial, dois tentáculos de um mesmo sistema. Eles temem o crescimento de um partido cuja página na Internet cresceu mais de 200% em termos de visitas desde o início de 2014 e é, actualmente, a página mais visitada dos partidos políticos em Portugal! Eles temem que o PNR comece a crescer à semelhança do seu congénere francês, a Frente Nacional, e que depois lhes acabe com os tachos e as mordomias, passando a tratá-los como qualquer cidadão.
Se já havia um imenso bloqueio mediático que nos vedava o acesso aos meios de comunicação social, ao verificar que isso não estanca o nosso crescimento, que o sistema claramente teme, este recorre assim a esta singularidade: asfixia financeira!
Acaso foram penhoradas contas de outros partidos? Quase todos eles, como é público, têm avultadas dívidas em coimas. Ao que apurámos durante o dia de hoje, a resposta a esta pergunta é “não”: todos os partidos foram multados, mas só as contas do PNR foram bloqueadas.
Sem debates televisivos, sem podermos fazer os tempos de antena e a demais propaganda e sem contas bancárias, como poderão os portugueses ouvir as nossas propostas que são únicas? Como poderão os portugueses votar no que não conhecem?
É assim que estes donos da “liberdade” e da “igualdade” procedem quando se sentem incomodados por um partido que não tem medo, que não é refém do politicamente correcto e que ameaça crescer de forma significativa!
Podem fazer-nos tropeçar, podem amarrar-nos, mas não nos matarão!
Resta-nos, para já, apelar a todos os que nos apoiam e aos que se sentem indignados com estas manobras sujas, que divulguem maciçamente este tratamento injusto, desigual e de perseguição, bem como as nossas ideias e que votem em nós.
http://www.pnr.pt/comunicados/querem-matar-pnr-da-forma-mais-cobarde/
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