sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Nascer na estrada
Foi às 19h38, ao quilómetro 32 da A14, entre Cantanhede e Coimbra. O terceiro filho de uma senhora, residente em Lares, na Figueira da Foz, não deu tempo que a ambulância fizesse o caminho que a separava da Maternidade Daniel de Matos, em Coimbra. Com pressa em nascer, a menina, terceira filha da mulher, de 46 anos, obrigou os bombeiros a pararem a viatura e a assumirem o papel de obstetras e parteiros, ontem ao final da tarde. Uma tarefa assumida por Carlos Sotero e António Paiva, dois «bombeiros com mais de 20 anos de experiência», de acordo com o comandante dos Voluntários da Figueira da Foz, que também não foi a primeira vez que se viram na contingência de efectuar um parto. Depois do nascimento, e com a mãe e a criança «devidamente estabilizadas», os dois bombeiros retomaram caminho, em direcção à Maternidade Daniel de Matos. «Mãe e bebé estavam bem», garantiu ainda João Moreira.
De acordo com o comandante, este foi o segundo parto verificado em Outubro, uma vez que o mês começou com mais um nascimento a bordo, logo no dia 1. Contas feitas, de acordo com João Moreira, desde o encerramento da Maternidade da Figueira da Foz, em Novembro de 2006, «este é o 17.º nascimento na A14», entre Figueira e Coimbra, a bordo de uma ambulância dos bombeiros. Com formação em socorrismo, este é um desafio que até ao momento não tem “assustado” os bombeiros, que têm respondido prontamente a todas as solicitações. Todavia, João Moreira não deixa de lembrar que «há casos complicados e, muitas vezes, mesmo nas maternidades, com obstetras ao serviço, as coisas não correm bem». «Felizmente», sublinha, até agora, isso ainda não se verificou, pois «todas as situações têm corrido bem», remata o comandante dos Voluntários da Figueira da Foz.
Concordamos com o Comandante dos Bombeiros este governo e este sistema andam a brincar com a ávida de parturientes e dos recém-nascidos.
O Bloco de Partos do Hospital da Figueira da Foz já devia te sido reaberto. Infelizmente este governo quer poupar sem se preocupar com a nossa vida e a nossa saúde, a oposição tão incapaz quanto governo, só esteve contra o encerramento enquanto este foi mediatizado.
FONTE
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1 comentário:
cada vez mais está a acontecer - no meu trabalho sou uma testemunha. No meu turno, já vi 2 cujos filhos nasceram em casa - quando o INEM lá chegou, já tinham nascido.
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