terça-feira, 24 de maio de 2011

Programa Novas Oportunidades



Se o PS embarcou num programa de oferta de diplomas, os restantes partidos com a legislação que aprovaram na Assembleia da Republica ofereceram aos criminosos que colocam o nosso país a ferro e fogo um verdadeiro e real programa de novas oportunidades, sobretudo aos criminosos estrangeiros que sendo responsáveis por mais de 40% da criminalidade violenta. A escumalha criminosa sabe que os efectivos policias e as medidas burocráticas a que estão sujeitos as nossas policias tornam morosas e por vezes ineficazes as acções de investigação e que as medidas de coação que quase nunca resultam em prisão lhes permitem continuar a sua acção criminosa ou no caso dos estrangeiros rumar ao país de origem e esperar que a fumaça passe.
É o caso de três suspeitos de uma sucessão de roubos sob ameaça de arma de fogo que chegou a alarmar a comunidade universitária de Coimbra, no início de 2009. (eles de nacionalidade brasileira e ela portuguesa) ficaram impedidos de sair do país e obrigados a apresentações periódicas junto das autoridades. Nas últimas semanas, porém, terão fugido para o Brasil e ontem faltaram ao início do julgamento. Ainda foi efectuada uma chamada telefónica para casa da mãe da suspeita mas sobre o paradeiro do trio de assaltantes, de concreto, pouco ou nada se apurou.
Mas o programa de novas oportunidades oferece um leque ainda maior, uma vez que face a uma condenação, é possível um sem número de artifícios para reduzir penas, sendo raro o criminosos que as cumpre na integra. Das precárias às reduções, vão os criminosos tendo tempo para em vez de se integrarem na sociedade, continuarem a sua actividade criminosa.
As precárias são muitas vezes utilizadas para fazer entrar droga nos estabelecimentos prisionais, facto comprovado com a detenção de dois homens e duas jovens pela Polícia Judiciária por suspeita do crime de tráfico de estupefacientes. Em seu poder tinham cerca de 300 doses de cocaína e 250 de haxixe, grande parte das quais se destinariam a “fornecer” o Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde um dos suspeitos está a cumprir pena e ao qual iria regressar depois de uma licença precária. Em causa estão indivíduos de etnia cigana, residentes no bairro da Rosa, em Coimbra.
Os “jovens” gozam no nosso país da mais completa impunidade, protegidos pela legislação em vigor e pelo lobby negreiro da imigração.

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