quinta-feira, 28 de maio de 2009
O relatório da Amnistia Internacional
A imprensa nacional deu destaque a um suposto relatório da Amnistia Internacional no qual acusa as forças de segurança de "brutalidade policial" e aproveita para, de forma atabalhoada e descabida, mencionar o PNR como responsável por "potenciar o racismo e xenofobia contra imigrantes".
O PNR repudia veementemente a associação do seu nome às alegações da AI e vem esclarecer o seguinte:
1) O PNR acha estranho, mas elucidativo, que os recentes casos de violência étnica nos bairros da Quinta da Fonte e Bela Vista, contra cidadãos e contra agentes policiais, não sejam denunciados no comunicado daquela organização;
2) O PNR rejeita ser um bode expiatório da violência que diariamente assola os portugueses, civis ou polícias, cometida sobretudo por gangues de jovens de bairros suburbanos e organizações criminosas com ramificações internacionais, conforme tem sido denunciado por vários agentes da justiça;
3) O PNR estará sempre do lado da ordem e segurança, aliás uma das suas bandeiras, nunca do lado dos bandos de criminosos que a AI se esforça por ocultar dos seus comunicados e relatórios;
4) O PNR reitera o seu apoio aos agentes das forças policiais, regra geral sem as condições mínimas para efectuar um trabalho digno e eficaz, e coloca-se ao lado daqueles que arriscam a vida para defender os cidadãos, não do lado daqueles que são os responsáveis pelo clima de autêntico terror que se vive um pouco por todo o país.
5) O PNR considera que os principais culpados do clima de insegurança que se vive actualmente são os políticos do sistema, por motivo da sua inépcia e leis que, essas sim, potenciam o sentimento de impunidade e aumentam os índices de criminalidade.
FONTE
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