domingo, 24 de maio de 2009
PNR EUROPEIAS
Cabeça de lista do PNR aponta abstenção como principal adversário
O cabeça de lista do PNR às eleições europeias, Humberto Nuno de Oliveira, afirmou hoje que a abstenção é o "principal adversário" do partido, considerando que esta prejudica "sobretudo aqueles que não são apresentados aos olhos do grande povo como alternativas".
"Obviamente que as alternativas que são menos conhecidas são aquelas maiormente prejudicadas pela abstenção e não o contrário", declarou Humberto Nuno de Oliveira, em Santarém, onde iniciou uma acção de pré-campanha pelo distrito.
Para o candidato, "há grande abstenção porque justamente esses senhores que estão em Bruxelas deviam ter a noção de que tudo fizeram para construir uma coisa que vem do topo para a base e não, ao invés, como deveria ser, da base para o topo".
Humberto Nuno de Oliveira referiu ainda, a este propósito, que a União Europeia foi "uma estrutura criada à revelia dos povos, à revelia dos portugueses".
"Nunca fomos auscultados, não nos perguntaram se queríamos ser da CEE, se queríamos entrar para o Euro, não nos querem perguntar se queremos o Tratado de Lisboa", acusou.
Acompanhado pelo líder do PNR, José Pinto-Coelho, e por uma dúzia de simpatizantes e militantes do partido, o candidato distribuiu panfletos e autocolantes com o slogan da campanha, "A União Europeia prejudica Portugal".
Acrescentando que os portugueses vivem "numa balança que vai pendendo do PS para o PSD, muito com uma certa complacência que se vai criando em torno de que não há alternativas para além disso", o cabeça de lista do PNR considerou que "seria muito bom para os portugueses, muito bom para a Europa, ter uma voz alternativa no Parlamento Europeu". Para o cabeça de lista, "crescer substancialmente no número de votantes" é a meta do partido.
Humberto Nuno de Oliveira assegurou, contudo, que o partido não entra "em euforias, nem em expectativas infundadas, nem, sobretudo, em futurologia".
Por outro lado, explicou que o PNR quer transmitir a "mensagem de que a União Europeia prejudica Portugal".
"De facto não é legítimo que a troco de betão, de alcatrão, de negócios escandalosos, de uma corrupção que todos os dias acaba por constituir uma névoa sobre a maior parte dos nossos partidos e dos nossos políticos do sistema, se vão esbanjando dinheiros", acusou.
Segundo Humberto Nuno de Oliveira, tais dinheiros "são trocados por soberania nacional, por capacidade de decisão, por capacidade de produção" e por destruição da agricultura ou das pescas.
A acção de pré-campanha do Partido Nacional Renovador termina, à noite, na Chamusca, depois de passagens pela Golegã e Tomar.
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