quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Resistentes
Operação “maçarico” da Polícia Judiciária, permitiu deter homem de 38 anos,
num acampamento em Albergaria-a-Velha, suspeito de nove assaltos a caixas ATM
Tem 38 anos e antecedentes policiais por tráfico de estupefacientes, furto qualificado com arrombamento e roubo com uma arma de fogo. Ao vasto rol junta agora o arrombamento e assalto a caixas multibanco. Em causa está um indivíduo residente num acampamento, na zona de Albergaria-a-Velha (distrito de Aveiro), que foi passado a “pente fino”, na passada terça-feira, pela Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra, no âmbito da operação “maçarico”.
A operação policial de terça-feira envolveu ainda uma deslocação e buscas num segundo acampamento, desta feita em Arazede, uma vez que ali reside um indivíduo que poderá ser considerado cúmplice do assaltante, pois é o proprietário da viatura que terá sido utilizada nos assaltos. Tal não significa, segundo apurámos, que o indivíduo em questão tenha participado nos assaltos, uma vez que tudo indica este se limitava a ceder a viatura. Todavia, de acordo com fonte ligada à investigação, é certo que o suspeito detido em Albergaria-a-Velha não actuava sozinho. O grupo seria constituído por dois ou três assaltantes, que a PJ está a tentar localizar. É provável, também, segundo apurámos junto de fonte ligada à investigação, que os “ajudantes” fossem “rodando”, ou seja, não fossem sempre os mesmos. Sempre na “linha da frente” estaria o homem de 38 anos, de Albergaria, que se afigura como o “cabecilha da organização”.
Apesar de mais esta brilhante actuação da policia, que sabemos ai saber a pouco visto a etnia em questão apesar não se pretender integrar goza de “subsídios” de integração que vão desde valores em dinheiro a uma cause completa impunidade no que toca a questões criminais.
As normas de conduta ou de pensamento são, além de exteriores aos indivíduos, dotadas de poder coercivo, porque se impõem aos indivíduos, independentemente das suas vontades.
“É facto social todo o modo de fazer, constante ou não, susceptível de exercer sobre o indivíduo uma coacção exterior”; os factos sociais são “dotados de um poder imperativo e coercivo em virtude do qual se lhe impõem [ao indivíduo], quer queira quer não”.
Quando, através da educação, aceitamos como válidas as maneiras de agir, de pensar e de sentir do nosso grupo, conformando-nos com elas, de bom grado, não sentimos essa coerção, pois ela torna-se, então, inútil, o que não significa que deixe de existir. A força coerciva aparece assim que tentamos opor resistência à mesma.
Assim nos tempos actuais o poder coercivo da lei não se faz sentir como tal a criminalidade cresce qual erva daninha.
Em Coimbra, em Oliveira do Hospital ou amanhã num local bem perto de si, a modernidade traduzida em criminalidade que o sistema todos os dias nos impinge vai fazer-se sentir.
Se alguém franqueia as portas à chegada destes vampiros, se alguém ousa dizer basta, se tenta impedir um crime contra si ou contra outros, se usa o direito natural à autodefesa, não tenha dúvidas sentirá a mão pesada da lei, porque o sistema interessa-lhe ter ovelhas dóceis que facilmente manipula e não lobos capazes de se defenderem e sobretudo de pensarem.
Lutar contra a esta lavagem de cérebro é dever de todos os homens livres, resistir para que os demais também não colaborarem, só é possível se militarmos nas fileiras do nacionalismo.
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