quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Contrato local de Segurança


Aproveitando a confusão, deitam a mão a tudo o que podem

Os assaltos são feitos à “luz do dia”, durante a manhã ou à tarde. Em grupo, os larápios invadem as lojas de roupas e outros artigos para noivos e deitam a mão a tudo o que podem. As mulheres viram-se para os vestidos de gala e eles para os fatos.

Uma funcionária de uma das lojas visadas, na Rua das Padeiras, relatou ao Diário de Coimbra que o grupo de assaltantes, de etnia cigana, é normalmente constituído por sete pessoas, entre homens, mulheres e mesmo crianças. Às vezes, os elementos variam, embora uma das mulheres seja sempre a mesma. E é esta que se costuma dirigir à funcionária presente na loja na tentativa de a distrair enquanto os restantes elementos tentam deitar a mão ao que podem. Foi isto que aconteceu há cerca de 15 dias, embora dessa vez os larápios tenham abandonado o estabelecimento de “mãos a abanar”.

Noutras ocasiões são as crianças do grupo que tentam desviar as atenções das potenciais vítimas para que os outros elementos possam agir.

Segundo apurámos, algumas das mulheres que fazem parte do grupo de assaltantes trazem um saco preso à cintura com um elástico, dissimulado entre as saias, e onde colocam a roupa furtada.

Normalmente o grupo abandona as lojas calmamente pois uma fuga rápida chamaria a atenção de quem circula junto aos estabelecimentos.

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