domingo, 17 de janeiro de 2010
A saúde não é um negócio
Enquanto o Centro de Saúde de Oliveira do Hospital vai contar com um reforço de dois dos novos médicos oriundos de Cuba. A Ordem dos Médicos e a ANEM argumentam que não faltam médicos e sim organização.
No meio disto tudo sentimos que nos faltam médicos que nos faltam unidades de saúde e que falta muita organização e que governo, sistema e muitos lobbys organizados pretendem manter a actual estado da saúde em Portugal, por interesses corporativos e economicistas.
As listas de espera intermináveis, as longas horas passadas nas urgências, as dias sem fim á espera de uma consulta, os quilómetros percorridos para ir a um hospital, mostram que a saúde em Portugal está doente.
È urgente definir uma estratégia de longo prazo para o sector da saúde. O país não pode viver ao sabor de querelas partidárias e de políticas de curto prazo que um partido implementa numa legislatura, para depois serem alteradas na legislatura seguinte por outro partido que chegou ao poder.
Estas políticas de «dente de serra» têm custado muito caro ao país, constituindo um desperdício de recursos inaceitável.
È preciso decidir, definitivamente, que modelo se Sistema Nacional de Saúde pretendemos para Portugal.
O PNR entende que o modelo escolhido deve ser o que apresentar melhor rentabilidade, maior eficácia e maior economia de recursos para o Estado. Isto passa por um estudo comparativo exaustivo dos três modelos tendo em conta a experiência já testada dos modelos público e dos Hospitais SA, que o último Governo implementou.
Por outro lado é preciso comparar a procura de serviços de saúde pelos cidadãos com a capacidade instalada (Infra-estruturas hospitalares e força de recursos humanos).
O Partido Nacional Renovador está convicto de que a existência crónica de listas de espera, que é absolutamente reprovável e inaceitável, em qualquer país civilizado, resulta do desequilíbrio entre a procura e a oferta destes serviços por parte do Estado e da falta de eficiência e de eficácia destes serviços públicos.
Também muito importante a aposta numa cultura de prevenção das doenças, através de campanhas de sensibilização adequadas, generalizadas a todos os cidadãos, para além do aumento da oferta de médicos portugueses, com a criação de mais duas faculdades de medicina.
O PNR propõe-se:
• Implementar uma cultura de prevenção das doenças
• Decidir, em definitivo, sobre o modelo de Serviço Nacional de Saúde, mais adequado para o país.
• Aumentar a capacidade de oferta de serviços de saúde, formando mais médicos e aumentando a rede hospitalar.
• Ajustar a procura à oferta deste tipo de serviços e desta forma acabar com as listas de espera
• Rentabilizar os serviços de saúde
• Fomentar a utilização de medicamentos genéricos
• Manter uma taxa moderadora igual para todos os cidadãos, na utilização do serviço público.
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