terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Multiculturalismo é uniculturalismo


Ao longo dos tempos o capital tem encontrado formas de aumentar as suas mais valias. Quer recorrendo à organização do trabalho ou à inovação tecnológica. No entanto é no recurso à mão-de-obra barata e nas formas de a perpetuar que o sistema mais esforços tem feito ou onde pelo menos mais expedientes tem sido utilizados.
A imigração é talvez o mecanismo mais utilizado pelo capital, no intuito de aumentar a oferta de mão e consequentemente fazer baixar os salários. Ao longo dos tempos a “importação” massiva de mão-de-obra tem sido a melhor arma contra as justas reivindicações dos trabalhadores. Foi assim durante a construção dos caminhos-de-ferro americanos quando o capital combateu as lutas operárias, com vagas e vagas de trabalhadores chineses e mexicanos e só assim se compreende que nos nossos tempos conquistas como a idade de reforma, ou os horários de trabalho, estejam a ser postas em causa somente porque a burguesia reinante possui nos bancos de suplentes, mais uma grande quantidade de jogadores que não hesitará em por a jogar caso a oposição às reformas assim o justifique.
Para perpetuar a sua mina de oiro o capital, com a ajuda do capitalismo de estado, não hesita mesmo em conceder a nacionalidade aos imigrantes. As justificações são das mais variadas, mas o fim é só um promover o uniculturalismo. è o dois em um do capital, por um lado obter mão de obra barata, por outro eliminar as culturas e identidades e submeter todos a cultura dominante, que não é nem mais nem menos a regida pelo imperialismo sionista americano. A breve trecho, grande parte da população mundial, perderá a diversidade cultural e étnica, mais um passo que só vai beneficiar a fabricação em massa e juntamente com as migrações ajudar no aumento das mais valias. A Nova Ordem Mundial, não dá nada a ninguém se acoberto de muito boas intenções, procura justificar a imigração, o multiculturalismo e a atribuição de nacionalidade, só o faz porque todas estas manobras são o caminho seguro para o aumento dos seus lucros.
Se as suas intenções fossem sinceras, ajudariam de facto os países do Terceiro Mundo e não colocariam no poder as suas marionetas corruptas.
A imigração é escravatura dos tempos modernos, as cartas de alforria são a atribuição de nacionalidade portuguesa, as masmorras os bairros sociais e a grilhetas são colocadas pelos empresários corruptos que os exploram.
Um dia o sistema vai cair de maduro, os primeiros sinais já se notam, nessa altura todos os homens vão poder ganhar dignamente a sua vida sem terem que abandonar o solo pátrio.

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