quinta-feira, 29 de abril de 2010
Do Presidente aos Nacionalistas | Maio de 2010
Assinalamos o 1º de Maio de 2010 - Dia do Trabalho Nacional, para nós, nacionalistas, - sob o denso manto de um eminente colapso nacional.
A hora é grave. Mesmo grave! Portugal está falido perante a cegueira de muitos e a mentira habitual dos dirigentes desta classe política desprezível que temos.
Estamos pois, de luto e pesar diante da Pátria, mal tratada, entregue nas mãos de uma cáfila de mentirosos, ladrões e desqualificados. Por esse motivo, o 1º de Maio este ano será assinalado pelo PNR com um acto público, simbólico, de luto e silêncio.
O PNR, desde sempre que tem denunciado os malefícios do mundialismo, ou seja, deste monstro de duas cabeças (capitalismo e multiculturalismo), chamado globalização e que é o maior inimigo do Nacionalismo.
Nós sempre nos manifestamos e insurgimos contra as criminosas directivas de Bruxelas que aniquilam a nossa soberania. Se não somos nós, portugueses, a defender os nossos interesses e a zelar por aquilo que é nosso, então ninguém mais o fará. Os outros, esses, apenas quererão tirar vantagens para si.
Mais recentemente, na época eleitoral que se viveu no último verão, denunciámos - nos escassos e ridiculamente curtos tempos de antena que os esbirros do sistema “magnanimamente” nos concedem – o facto da dívida externa ser um buraco tremendo, que ultrapassava já o PIB e que tal realidade estava a ser escondida aos portugueses.
Seja como for, é bom de ver que a culpa é não só dos políticos medíocres, mas igualmente dos medíocres eleitores que os perpetuam, activa ou passivamente, e que agora se sentem muito surpreendidos e alarmados com o (mau)estado da nação… E as perguntas impõem-se: como foi possível ter-se defendido ou consentido, ao longo de tantos anos, no sistemático desmantelamento dos nossos sectores de actividade primário e secundário? Dos sectores estratégicos e vitais para a nossa economia? Dos centros de decisão? Como é que se pode conceber e acreditar na soberania e na viabilidade de uma nação que nada produz e tudo consome?
Assim, faz todo o sentido questionarmo-nos como poderá gerar riqueza e emprego um país que, ao ter abdicado da produção, destruiu as fontes do trabalho. Portugal é hoje um país sem trabalho! É um país apenas com emprego e ainda por cima escasso, precário e refém…
Claro está que o resultado, mais dia, menos dia, seria este. E ainda a procissão vai no adro…
E é preciso um grande desplante para que certos políticos, e não só, venham agora dizer que estamos a ser vítimas de ataques do mercado internacional à nossa soberania. Que grande atrevimento! Que autoridade têm eles para falarem nestes termos, quando eles mesmos, mais não têm feito do que entregar a nossa soberania às imposições dos tais mercados da globalização que eles tanto veneram?
O descalabro a que chegámos após menos de quatro décadas da “maravilhosa” revolução abrileira é inaceitável!
A verdade é que nos últimos duzentos anos da nossa história, apenas o Estado Novo nos trouxe equilíbrio, seriedade e credibilidade, revelando-se capaz de enfrentar a total falência em que Portugal se encontrava, situação essa, herdada de anos de monarquia decadente e de república maçónica, e mais do que isso, capaz de relançar a economia, a moeda e a confiança em Portugal.
Mas no presente momento, entregues que estamos à bicharada, verificamos que esta corja é mesmo muito rasca para ter conseguido malbaratar as divisas e reservas de oiro herdadas da “longa noite” do Estado Novo, ter torrado os rios de dinheiro vindos de Bruxelas em troca da nossa soberania e ainda conseguir levar Portugal novamente à bancarrota. É precisa muita "habilidade"...
Nos últimos dias assistimos a declarações do Presidente da República e do líder do PSD, dizendo – para, mais uma vez atirarem areia para os olhos (há muito fechados…) dos portugueses – que seria preciso cometermos muitos erros para que se verificasse o cenário de falência, semelhante ao da Grécia, de que fala o FMI. Pois... só podem estar a brincar!
Então, muitos erros? – dizem - Erros?... Mas que outra coisa é que se tem feito nos últimos anos? É que afinal, a esses erros apenas se podem acrescentar as sucessivas mentiras e as traições à Nação. Nada mais. Isto explica o estado calamitoso a que chegámos. Isto só encontra explicação no facto de termos um país a saque por parte de uma classe dirigente sem escrúpulos, corrupta, mentirosa, traidora e sem vergonha nas fuças!
É essa ladroagem que se perpetua no poder – com a cumplicidade de todos os votam neles ou se abstêm – e que nos brinda sistematicamente com casos de corrupção e roubo ou com casos gritantes de falta de vergonha como o desta “fantástica e imprescindível” deputada Inês de Medeiros… É que gozam literalmente com a nossa cara!
Portugal anda a sustentar toda a sorte de gente que não merece: os dirigentes que roubam às escuras e às claras o erário público; um Estado macrocéfalo e guloso que distribui tachos a amigos e correligionários; uma imigração descontrolada da qual a maioria vive à custa de subsídios, abusando da nossa hospitalidade… Quanto não custa isto aos bolsos dos portugueses que não têm emprego nem subsídios, nem reformas, nem saúde, nem esperança?
Já chega! Só há uma solução: correr com todos estes responsáveis pela desgovernação que tem dado cabo de Portugal!
É preciso dizer alto e sem medo que é preciso correr com eles! É preciso devolver a Portugal a Soberania e o Trabalho.
Só há uma solução: o Nacionalismo!
Só o PNR defende esta solução.
A escolha é simples e está na hora de cada português a fazer.
E a escolha que se impõe é Nação e Trabalho, ou seja: PNR!
José Pinto-Coelho| 28 de Abril de 2010
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