domingo, 11 de outubro de 2009
Cuidado com a ASAE
Setenta pessoas foram ontem entronizadas confrades da Real Confraria da Matança do Porco, que realizou o seu primeiro capítulo com uma matança à moda antiga na Quinta da Paiva, concelho de Miranda do Corvo, a que assistiram cerca de 150 elementos de 15 confrarias do país. Trata-se de uma «confraria diferente e à escala nacional», diz Jaime Ramos, presidente da nova instituição, que aposta na preservação de um dos mais tradicionais actos culturais da sociedade portuguesa.
«A matança do porco é uma coisa nacional, que não tem a ver só com Miranda do Corvo. É uma tradição muito antiga que vai de Trás-os-Montes ao Algarve», explica o médico, que também dirige a Fundação Assistência para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP).
Os novos confrades são, para já, pessoas dos concelhos de Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra, mas o objectivo é criar uma confraria abrangente. Daí que o próprio estandarte contemple as cores da bandeira nacional – o verde e o vermelho – para além de uma cruz cristã a simbolizar um ritual que apenas os cristãos praticam.
Qualquer dia podem ser visitados pelos asinos, que vão fechar tudo, porque a tradição não interessas aos senhores que servem.
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