terça-feira, 20 de outubro de 2009

Novas Oportunidades


Nos próximos dias, a Universidade de Coimbra poderá ter mais uma aluna a desistir do curso por impossibilidade económica. Magalie Sobral, a cursar a licenciatura em Francês/Inglês na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), tem uma história complexa para contar. Mas o resumo é até bastante linear: "mal informada" pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e pela Segurança Social, a jovem estudante não concorreu no ano lectivo 2008/2009 à atribuição de bolsa de estudo por, supostamente, a sua condição de "desempregada" lhe possibilitar a "isenção" de propinas. Ficou há algumas semanas a saber que tem mais de 900 euros de propinas a pagar e que, se tal não acontecer, não poderá inscrever-se no ano lectivo que já teve início.
Enquanto isto, meninos bem endinheirados, mas com país que conseguiram ludibriar os Serviços Sociais, passeiam-se pela Universidade com carros topo de gama e uma bolsa do escalão máximo.
A coisa está preta e cada vez pior.

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