segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Os corruptos do costume
O Tribunal de Instrução de Coimbra (TIC) começa hoje a ouvir os arguidos no processo da Quinta do Baião, em Góis. São cerca de dez os acusados num negócio que continua a fazer “correr muita tinta” em Góis. Os envolvidos são as personagens do costume, políticos do sistema, autarcas de profissão que depois de cumprido o mandato aparecem como por milagre nas empresas que beneficiaram.
São inúmeros os exemplos que regularmente dão à estampa e aí temos de novo, destacadas personalidades de partidos do sistema, a dar-nos mais um novo motivo de conversa e revolta, capazes de se venderem sem honra, não diferindo em nada uns dos outros, pesar da conversa de palha, ou não existisse por lá, uma boa forja de figurões de ar altivo, bem enleados no polvo da corrupção.
Este cancro nacional, que é a corrupção ganhou há anos foros de instituição e garantias de quase, se não mesmo, impunidade. E se há sector onde ela é forte e grossa, é nas autarquias.
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