Se digo que esta ou aquela coisa não me agrada, estou protestando. Se me ocupo, ao mesmo tempo atentar que algo que não gosto não volte a ocorrer, estou resistindo. Protesto quando digo que não continuo a colaborar. Resisto quando me ocupo de que também os demais não colaborem.
O poder instituído, a Nova Ordem Mundial não gostam de ver o povo na rua. Não vos falo dos folclores mediáticos, que sindicatos e partidos do sistema costumam fazer. Falo-lhes de verdadeiras manifestações muitas vezes convocadas por cidadãos anónimos que são protestos reais e que põem muitas vezes em causa a débil estrutura do sistema.
Andam os comerciantes da baixa de candeias às avessas com o poder. A insegurança na baixa é conhecida de todos aqueles que deviam zelar pela mesma. Mas com desculpas esfarrapadas ou traições declaradas, lá andam alguns cidadãos de Pôncio para Pilatos sem ver o problema resolvido e com a convicção que ninguém parece ter interesse em resolve-lo.
Neste particular os comerciantes devem perceber que Câmara, Governo Civil, Policia, Tribunais e mesmo algumas organizações que os dizem representar não vão resolver o problema porque elas fazem parte do problema.
Não basta prometer, é preciso que o sistema sofra na carne para ter alguma reacção. Impõe-se convocar uma manifestação para a baixa de Coimbra. Uma manifestação cujo tema central seja a criminalidade, mas que não deixe de focar outros temas quentes que à baixa e ao pequeno e médio comércio se referem.
As consequências destes protestos têm sempre implicações do ponto de vista político. Não estamos a falar de uma ida ao supermercado. Estamos a falar de movimentos sociais que se juntam, o que tem sempre implicações.
Uma grande manifestação que mobiliza-se não só os directamente implicados mas a população de Coimbra, essa também farta da criminalidade que lhe querem impingir, vergará certamente o poder instituído, até porque em época de eleições convém fingir que tudo corre sobre rodas.
1 comentário:
Ao sistema capitalista o comércio tradional e seus problemas não lhes importam, se há criminalidade na rua e na zona tradicional de comércio, melhor para eles asi a poblacion ira mas aos shopping, que são os edifícios que estan substituindo às igrejas nos domingos, já que a nova religion de Europa se chama "consumismo", menores ganhos para o comercio tradional maiores ganhos para as multinacionais dos shopping.
O comércio tradional é uma identidade dos paises europeus, ademas que o comércio tradional, gera qualidade de emprego e as multinacionais não.
maginam-se uma cidade sem comércio nas ruas?
É tarefa dos social patriotas europeus pôr travão a esta lucura capitalista, pela justiça social e a dignidade de todos os trabalhadores.
Um saúdo desde o pais irmão de Espanha, e perdon por meu portugues estou a usar um tradutor em linha, aqui deixo-lhes um site onde ficamos todos os patriotas espanhóis. www.patriotas.es
Um grande trabalho o de vocês.
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