terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Discurso do Presidente do PNR, José Pinto-Coelho, por ocasião do 1º de Dezembro de 2008


Portugueses,
A Independência Nacional é um dos grandes pilares da ética Nacionalista e um dos cinco pontos firmes e das causas mais caras ao PNR.
Nós não a entendemos como um isolacionismo autista, pois, tal como as pessoas coexistem em sociedade, também as nações coexistem umas com as outras e, aos mais diversos níveis, são interdependentes.
Quando falamos em Independência Nacional, estamos a defender e a lutar por políticas que tudo façam para que Portugal alcance, em cada momento da sua História a maior independência possível e a interdependência apenas estritamente necessária.
Esse deve ser sempre o sentido da nossa postura enquanto Nação. Assim, Portugal, como desígnio nacional, deve lutar sempre pela sua independência e identidade: hoje e sempre!
Um povo que não independente, não é livre; e se não é livre, não é feliz!
A realidade portuguesa actual, é bem o contrário disto. Há mais de três décadas, nas mãos de um bando de governantes sectários, que criaram um teia totalitária de poder, estamos cada vez mais ameaçados na nossa independência e identidade.
Para servirem os seus próprios interesses e os interesses dos seus amigos e organismos a que obedecem, cada vez mais os governantes cedem de bandeja a nossa independência a espanhóis e europeus, a americanos e africanos. Portugal está cada vez menos Portugal!
Portugal é um país em vias de descaracterização, de terceiro-mundismo, cheio de complexos e subserviente.
É urgente recuperar o Orgulho nacional! E com ele a nossa independência, a nossa identidade e os nossos projecto enquanto nação.
Para o PNR e o Nacionalismo, tais objectivos são evidentes, prioritários e algo a perseguir.
Há que inverter o actual estado de dependência e subserviência que tanto nos fragiliza.
Este estado de fragilidade e enfermidade vem de dentro, e é justamente pelas questões internas, que a nossa luta tem que começar.
É que, internamente, o país encontra-se permeável e a saque! Entregue a um punhado considerável de poderosos, o Estado serve os mais variados grupos de interesse e organizações de fins inconfessáveis, mas seguramente não serve os interesses nacionais. Bem pelo contrário!
Desde os caciquismos locais até à nefasta maçonaria que tudo infiltra e domina, da política à justiça, das finanças à comunicação social, estamos a ser asfixiados pelos tentáculos de um polvo poderoso.
As trafulhices e corrupções generalizadas e sem vergonha, que afectam todas as áreas da governação e da sociedade, assim como a teia de leis persecutórias que impedem a liberdade de expressão são bem o espelho de um país dominado pelo totalitarismo do PS e PSD, e dos três outros partidos instalados à mesa do orçamento e com aqueles colaboram.
Portugal está amordaçado!
Basta, a título de exemplo, referir a existência do artigo 46 da Constituição da República que proíbe a existência de partidos fascistas num país que trata nas palminhas o PCP e o BE, partidos defensores da ideologia mais assassina e injusta que dá pelo nome de comunismo, e que mergulhou grande parte da humanidade no mais terrível e brutal dos pesadelos da História.
Basta também referir o artigo 240 do Código Penal, que criminaliza aquilo que são meras opiniões - incomodas aos donos do poder - como o combate à imigração e ao multiculturalismo, rotulando-os de racismo e xenofobia e, estes com moldura penal e criminal. Ou o combate à promoção da homossexualidade do casamento homossexual e adopção de crianças por tais casais, rotulando tal posição de homofobia e como tal, com moldura penal e criminal.
É assim que se amordaça quem ousa combater as suas políticas criminosas e suicidas.
Mas nós não temos medo e não nos calaremos!
Portugal está a ser saqueado!
A lista de roubos ao erário público, de gastos do mesmo erário com interesses sectários e anti-nacionais, de ilegalidades e de imoralidades não tem fim. Das ilegalidades do BPN à imoralidade do vencimento do Governador do Banco de Portugal, o socialista Vítor Constâncio, o panorama é desolador.
A diferença crescente entre os ricos e a classe média empobrecida, ou a pobreza que afecta dois milhões de portugueses, fala bem por si.
Exemplos de mordaça e de saque podem bem ser dados aqui diante da Câmara Municipal de Lisboa. Basta lembrar as 3200 casas entregues a amigos e correligionários dos partidos que a governam, ou os largos milhares de contos gastos com uma imensa tropa de assessores, ou as negociatas ilegais ou imorais em que esta Câmara é pródiga.
É esta mesma Câmara que, fazendo o que bem entende, acima da lei e da moral, se permite que o vereador José Sá Fernandes, esse tal Zé que não faz falta nenhuma, se lembre de deitar as garras de fora e roubar o nosso cartaz de Entrecampos que só dizia a verdade. Verdade esta, sentida por cada vez mais portugueses. Estas são verdades que o incomodam, e ele, como aprendiz de Trotsky não hesita em, prepotentemente mandar retirar o nosso cartaz.
Ele sabe bem que não tem poderes para tal e sabe bem que o PNR tem plenos poderes de se expressar.
O Procurador-Geral da República ou o Bastonário da Ordem dos Advogados ou o Comentador político, Pacheco Pereira, referiram claramente a legalidade da nossa mensagem política. As leis de propaganda política são claras, e são iguais para todos. Mas como o vereador do Bloco de Esquerda - partido que faz vigílias pelos assassinos da ETA e inclui assassinos das FP-25 de Abril nas listas eleitorais – aquilo que incomoda é o “crime” de se ser contra as políticas suicidas de imigração.
Pois esse senhor já foi alvo de uma queixa-crime, entregue na Procuradoria-Geral da República, por abuso de poder, dano e difamação.
Roubou o nosso cartaz e isso não ficará impune!
Num país que se encontra neste estado de coisas internas, que se encontra entregue a uma classe política que se governa a ela mesma e tudo domina e destrói como se pode então falar em Independência?
Se é urgente restaurar a Independência e o Orgulho nacional, é condição indispensável correr com estes políticos. É imperativa, uma grande vassourada nacional.
É por isso que o PNR e só o PNR, faz muita falta! Cada vez mais falta!
Viva o Nacionalismo!
Viva o PNR!
Viva Portugal!

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