quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Desempregados da JAMMO saem da Câmara sem “luz ao fundo do túnel”


Os desempregados da JAMMO a conselho de um funcionário do Centro de Emprego de Arganil, deslocaram-se à Câmara de Oliveira do Hospital, para procurarem o apoio da autarquia.
A reunião foi praticamente infrutífera, tendo o Presidente da Câmara desafiado quem já não tem dinheiro nem para comer a criar o seu próprio posto de trabalho.
Os trabalhadores da JAMMO e os trabalhadores portugueses têm de perceber que este sistema não os defende, antes prefere salvar os usurários do costume, as empresas onde depois pode “empregar” os seus boys.
É o povo, são os trabalhadores que hão-de encarregar-se de apoiar e vigorizar a vida portuguesa, pois a maior garantia do trabalho, da prosperidade e da vida digna das massas radica na força económica, moral e material da Pátria.
Acreditar nas mentiras e nos embustes do sistema não é solução. Impõe-se uma viragem urgente. Impõe-se uma nova relação capital, trabalho. Uma relação onde o capital esteja subordinado ao trabalho.
Por fim lembro a experiência gratificante de um Fabrica do Norte, onde os trabalhadores confrontados com uma situação idêntica, adquiriram a unidade. Já pagaram as dividas, já criaram mais postos de trabalho e pensam mesmo ter lucros este ano. A solução pode ser aplicada no caso da JAMMO, embora o sistema não o deseje, porque é uma tábua de salvação para um primado que eles não pretendem. É a tábua de salvação da propriedade privada e o sistema, capitalista ou capitalista de estado, visa a pouco e pouco destruí-lo.

Sem comentários: