terça-feira, 24 de março de 2009

Segundo Multibanco arrombado a maçarico em quatro dias


O mesmo grupo que arrombou a caixa ATM do Centro de Assistência Cultural de Tojeiro, na madrugada de sexta-feira, terá repetido ontem a proeza em Tentúgal
A caixa ATM, vulgo Multibanco, do posto de abastecimento de combustíveis Alves Bandeira, em Tentúgal, foi arrombada a maçarico, na madrugada de ontem, por desconhecidos.
As autoridades policiais não têm a certeza, mas, tendo em conta o “modus operandi”, nomeadamente o uso de maçarico, presume-se que os autores sejam os mesmos que furtaram o Multibanco do Centro de Assistência Cultural de Tojeiro, na madrugada de sexta-feira.
De acordo com fonte da GNR, os autores do crime usaram uma marreta, que deixaram no local, para partir a parede das traseiras da loja de conveniência, após o que usaram um maçarico para arrombar a caixa ATM e levar uma quantia ainda não contabilizada, sendo certo que o equipamento tinha sido recarregado há dois dias.
Ontem, as forças de segurança ainda não sabiam o número de indivíduos que perpetraram o crime, nem tão pouco a hora, havendo apenas certeza de que o crime ocorreu entre as 2h00 - altura em que uma patrulha esteve no local e nada verificou de anormal - e cerca das 7h00m quando o posto de combustíveis abria ao público.
A loja está equipada com alarme, mas ninguém terá ouvido, ou os assaltantes terão neutralizado o sistema. Contudo, poderá ajudar a estabelecer a hora exacta do crime, caso tenha sido accionado, ficando o registo na central.
Tendo em conta a forma como o crime foi cometido, fonte da GNR considera que se tratará dos mesmos autores do roubo ocorrido em Tojeiro, há apenas quatro noites. A investigação dos dois crimes está entregue à Polícia Judiciária, que ontem de manhã realizou perícias no posto de abastecimento de Tentúgal.
No caso da caixa ATM do Centro de Assistência Cultural de Tojeiro, o roubo aconteceu na madrugada de sexta-feira, tendo os criminosos entrado pelas traseiras através de escalamento.
Também aqui usaram um maçarico, primeiro para destroncar um portão, usando posteriormente a mesma ferramenta para extrair a máquina, que estava embutida na parede, abandonando-a depois num pinhal. O dinheiro furtado ascendeu a cerca de 16 mil euros.

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