domingo, 19 de outubro de 2008

Mortos nas estradas do distrito aumentam quase 50% em 2008

Coimbra está a remar contra a maré em termos de sinistralidade rodoviária. Num ano em que a nível nacional continua a descer o número de mortos e feridos graves nas estradas portuguesas, no distrito de Coimbra o aumento é de quase 50 %, como revelam os dados ontem tornados públicos pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).Entre 1 de Janeiro e a última terça-feira morreram nas estradas do Continente menos 58 pessoas em comparação com o mesmo período do ano passado, numa descida de 8,8 %, indicam dados publicados pela (ANSR). Neste período, os acidentes de viação causaram 594 mortos, contra os 652 mortos em 2007. Apesar da redução, estatiscamente ainda morre em Portugal uma pessoa na estrada praticamente a cada 12 horas.Mas, estes números são mais graves quando analisada a estatística do distrito de Coimbra que este ano teima em contrariar a média nacional. Neste mesmo período em análise, perderam a vida 40 pessoas nas estradas do distrito de Coimbra, mais 13 do que no ano passado, nos mesmos nove meses e meio, o que resulta num aumento de 48%. Embora percentualmente mais baixo, o aumento neste ano também se verifica nos feridos graves (33%). Este ano, até 15 de Outubro, registaram-se 79 feridos graves, contra 59 do ano anterior. A nível nacional, além de Coimbra, outros cinco distritos (Aveiro, Beja, Braga, Évora e Viana do Castelo) apresentaram uma subida no número de mortos, sendo que o maior aumento percentual registou-se em Beja (de 13 para 29 vítimas mortais).

Verão dramático
Estes números em Coimbra significam um retrocesso de dois anos já que tanto nas vítimas mortais como nos feridos graves os números de 2008 são superiores aos de 2006.Particularmente complicado foi o Verão deste ano em que no perído de 15 de Julho a 15 de Setembro morreram no distrito 13 pessoas, quando no ano passado tinha perdido a vida 9 pessoas. Um aumento que se verifica ainda nos feridos graves (mais quatro do que em 2008) e nos feridos ligeiros (mais 29). (Diário de Coimbra)

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